Quem não ouviu falar ainda na "badalada" exposição "O Corpo Humano como nunca o viu", que está desde o início deste mês no Edifício da Alfândega no Porto? (Só quem andar a nanar).
Ora, como, normalmente, não sou pessoa de andar a nanar e já sabia desta exposição até antes de estar aberta ao público no último dia de férias, que é como quem diz na sexta-feira, eu e o meu menino fomos cultivar-nos!
Numa palavra: impossível. Impossível descrever só com uma palavra. É absolutamente fantástica e até surreal. Descobrem-se coisas assombrosas de tão fantásticas e outras servem para confirmar que andar nos copos, tabaco e nas porcarias alimentares não dá bom resultado.
Fantástico mesmo é ficar a saber que temos mais de 160 mil km de veias e capilares sanguíneos, que todo o sangue que temos no corpo (entre 3 a 5 litros) passa no coração em cada minuto. E até que temos mais de 10 mil receptores gustativos que de duas em duas semanas são substituídos. E isto não é nem um grão de pó do que lá há para aprender.
Se é uma pena não poder filmar nem tirar fotografias nem nada-nada? É pois.
Se a entrada é cara? De todo. O dinheiro dispendido para ver a exposição é perfeitamente adequado à qualidade da mesma.
E de resto é isto. Amanhã back to work, porque a vida não é só andar por aí de papo ao alto a tirar senhas de atendimento nº 13, a passear por aqui e ali, a comer um belo peixinho assado ou uma receita meia maluca inventada na hora.
E depois... daqui a três dias já vem a folga (das poucas vantagens de ter horários rotativos).
Inté :)
Amanhã espera-nos (a ele, quem me dera poder tomar por ele) mais uma, das treze, injecções.
