quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tempo

O tempo não vale nada. Nadinha de nada.
Quando queremos tê-lo o safado voa como vento. Quando queremos que voe arrasta-se que nem um caracol!
Já não sei o que é dormir decentemnte há no mínimo três séculos (há umas 50 vidas atrás, mais coisa menos coisa). Já não vejo um telejornal pelo menos há uns oito dias, isto porque é a única coisa que ainda vejo na televisão... não falo com os papis há outros tantos. Com os amigos então! É melhor nem pensar...

Hoje apetece-me disparatar. Na última semana inteira apetece-me disparatar.
Aliás, os meus dias não são preenchidos com nenhuma outra coisa.
É sempre a disparatar. Faço disparates. Sinto disparates. DIGO disparates (minuto sim, minuto sim).
A verdade é que andar a trabalhar 60 horas desde a última folga não faz bem a ninguém. Estar doente, mesmo muito mal, e ir trabalhar, também não me parece que faça muito bem.
Ter o marido doente também não ajuda muito. Apesar do coitado fazer praticamente tudo no que diz respeito ao lar, pfftttt. O pobre-alma ainda tem que me aturar.
A mim e ao meu mau-feitio. Ao meu cansaço. À minha estupidez.
À minha tudo e mais alguma coisa de mau!
Tirando os dias em que me apetece desaparecer, nos outros a coisa anda mais ou menos à volta do mesmo. Passou mais um ano e continuo na mesma. Ou seja em porcaria nenhuma!

Como diz o outro: "Porque eu só estou bem, Aonde eu não estou, Porque eu só quero ir, Aonde eu não vou...".

E tenho a plena certeza, que mesma lá não estaria bem!

Sem comentários:

Enviar um comentário