sábado, 4 de setembro de 2010

Casa Pia!

Nunca escrevi uma letra acerca deste tema. E já lá vão seis anos.
Depois do dia de hoje, do pouco que vi pelas notícias e do que li nos mais diversos jornais online não sei se fique alegre, triste, revoltada, decepcionada ou com esperança...
Depois de tanto tempo, tempo para crianças se tornarem homens, tempo demasiado longo para qualquer crime, muitíssimo mais longo ainda para quando se fala em pedofilia. Quando se fala de algo que muitos sabiam há muitos muitos anos e que foi preciso a comunicação social dar à língua (e felizmente que o fizeram). Um país onde supostamente tudo é maravilhoso, onde não há nenhum tipo de crime hediondo ou qualquer tipo de catástrofe devastadora que se vê por esse mundo fora, um verdadeiro paraíso à beira-mar plantado - como tanto teimam em apregoar -... Mentira! Tudo mentira!

Adiante, porque se estou nisto tenho até amanhã de manhã...
Quando vi nas notícias que o colecivo de juízes deu como provados os crimes dos arguidos fiquei radiante, o problema foi quando pensei, no instante seguinte, que aqueles grandes filhos da put@ (nome este que até é um grande elogio para eles) podem recorrer, e que tudo isto se arrastará mais uns anos e que na melhor das sortes (e se não prescrever entretanto) apanham meia dúzia de dias de prisão em regime de luxo! Enquanto as vítimas sofreram durante anos a fio e sofrerão durante o resto da vida.
Sou contra a pena de morte ou sofre qualquer espécie de tortura mas a gente como esta... era fazer-lhes umas coisas que eu cá sei e deixa-los a morrer bem devagar. Torturá-los até ao limite mas mantendo-os vivos. No mínimo uns dez anos!
Como crente em Deus que sou, apenas desejo que tenham o devido castigo. Que bem merecem! E como crente tenho a esperança, que uma vez que seja, haja JUSTIÇA no verdadeiro conceito da palavra.
Coisa que pouca gente hoje em dia sabe o que significa!

E não, nunca, em momento algum, pensei que algum dos arguidos fosse inocente. Só tenho pena é que muitos que nem tão pouco foram constituídos arguídos andem por aí de cabeça erguida!

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